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Tropical Leaves

SOBRE

Aproximadamente 35000 indígenas habitam o Estado do Maranhão: Guajajara (Tenetehara), Awaguaja, Ka'apor, Canela Apanyekra e Ramkokamekrá, Gavião Pyhcop Catiji, Krikati, entre outros, distribuídos em aproximadamente 220 aldeias. O grupo de Estudos em Memória, Arte e Etnicidade pretende mapear, registrar e produzir reflexões acadêmicas a respeito da memória e manifestações artísticas dos Canela Ramkokamekrá e  Ka’apor , entre outras etnias.Em relação às manifestações plásticas indígenas contemporâneas há ainda pouco material produzido, considerando-se a vasta diversidade de povos e de suas manifestações estéticas. Por outro lado: “Mostrar a cara dos povos indígenas ao Brasil foi fundamental para que o próprio Estado brasileiro reconhecesse, a partir da Constituição de 1988, que este e um país pluriétnico e multicultural e que portanto abriga um conjunto de micro sociedades as quais e necessário garantir o direito a um território próprio e a proteção de sua cultura. Com a consolidação desses direitos em 1988, a cultura e imagem indígena, nas suas mais variadas formas, vem paulatinamente sendo absorvidas pela sociedade envolvente por meio de reportagens jornalísticas, exposições fotográficas, enciclopédias, exposições de arte, publicação de livros e revistas.” (ISA, 2004). Segundo o senso de 2010 a população indígena do Brasil soma 896917 pessoas, totalizando 305 etnias e 274 idiomas. Esses dados revelam a imensa diversidade étnica e riqueza cultural de nosso pais. Em 2008 a lei 11645 estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura indígena e afro brasileiras nas instituições de ensino do país, destacando as disciplinas de literatura e arte para essa finalidade. Considerando esses dados, percebe-se que as manifestações estéticas desses povos são praticamente desconhecidas da maioria da população e que não há material em quantidade ou qualidade para o conhecimento dessas artes. Além disso, a divulgação das culturas indígenas a partir da arte caracteriza-se como um modo único de sensibilização da sociedade para a realidade desses povos. “Desde o início deste trabalho vimos ressaltando a importância da difusão da imagem dos povos indígenas como uma forma de estabelecer uma dinâmica de circulação de informações que permite não apenas o enriquecimento do patrimônio cultural, mas também benefícios diretos ou indiretos aos povos e coletividades indígenas que se traduzem desde o reconhecimento de direitos ate apoio as suas atividades tradicionais e projetos de sustentabilidade”. (ISA, 2004)

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